quarta-feira, setembro 13, 2017

Wesley Batista, irmão do Joesley, foi preso pela Polícia Federal

O empresário Wesley Batista, irmão mais velho do Joesley Batista, foi preso na manhã desta quarta-feira (13), em São Paulo. A ordem de prisão é da 6ª Vara Federal Criminal.
O empresário Wesley Batista também foi presoWERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

A operação foi batizada como Acerto de Contas e é a segunda fase da Operação Tendão de Aquiles.

Wesley é o atual presidente das empresas do Grupo JBS. Ele estava em sua casa em São Paulo e foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal na Lapa, na zona Oeste da capital. Além de Wesley, os agentes da PF também tinha ordem para prender Joesley, que já estava preso. Os irmãos são suspeitos de uso indevido de informações privilegiadas em transações no mercado financeiro.
A prisão de Wesley acontece três dias após a prisão temporária de Joesley, no último domingo, junto com o executivo Ricardo Saud. Agora, os dois irmãos vão aguardar presos os desdobramentos das investigações.
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) , determinou a prisão  atendendo ao pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Essa série de prisões começou após a divulgação do áudio de uma conversa entre Joesley e Saud, no qual eles abordam fatos que teriam omitido do acordo, o que viola as regras da colaboração premiada.
Na gravação, os delatores citam Marcelo Miller como um contato dentro da Procuradoria-Geral da República que facilitaria a delação.
A Operação de hoje tem duas linhas de investigação. A primeira é a realização de ordens de venda de ações de emissão da JBS S/A na bolsa de valores, entre 24 de abril e 17 de maio, por sua controladora, a empresa FB Participações S/A e a compra dessas ações, em mercado, por parte da empresa JBS S/A, manipulando o mercado e fazendo com que seus acionistas absorvessem parte do prejuízo decorrente da baixa das ações que, de outra maneira, somente a FB Participações, uma empresa de capital fechado, teria sofrido sozinha.
A segunda  é a intensa compra de contratos de derivativos de dólares entre 28 de abril e 17 de maio por parte da JBS S/A, em desacordo com a movimentação usual da empresa, gerando ganhos decorrentes da alta da moeda norte-americana após o dia 17.
Entenda o caso
O empresário Joesley Batista, um dos acionistas do frigorífico JBS e um dos maiores doadores de campanhas eleitorais no Brasil, fechou acordo de delação premiada com a PGR em maio, quando entregou aos investigadores da força-tarefa da Lava Jato o áudio de uma conversa entre ele e o presidente Michel Temer.
Em troca das informações, Joesley e outros executivos da J&F receberam o benefício da imunidade penal, ou seja, eles não seriam presos.
Mas para o acordo continuar valendo, os delatores se comprometeram a entregar, até 31 de agosto, novos documentos que comprovassem as acusações feitas — entre elas a de que a J&F teria feito doações a mais de 1.800 políticos.
Nos documentos entregues, havia um áudio, gravado em 17 de março deste ano, em que Saud e Joesley conversam sobre o ex-procurador da República Marcelo Miller, que na data ainda trabalhava no Ministério Público Federal — após se desligar do MPF, em abril, ele foi contratado pelo escritório de advocacia que cuidou do acordo de leniência da J&F (a delação premiada das empresas).
Com a suspeita de que Miller teria aconselhado os executivos em meio às negociações de delação premiada, Janot anunciou na segunda-feira (4) a revisão dos acordos de Joesley, Saud e também do advogado Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico da J&F. Na quinta e na sexta-feira, os três executivos prestaram esclarecimentos à PGR, além do ex-procurador Miller.
No sábado (9), a defesa dos delatores solicitou audiência com o ministro Fachin, antes de o magistrado decidir sobre a prisão, e colocou os passaportes dos executivos à disposição da Justiça, num esforço para demonstrar que os acusados não iriam fugir do País. O encontro com o ministro do STF acabou não acontecendo.
Advogado
O advogado Pierpaolo Cruz Bottini, que defende os irmãos Batistas, divulgou uma nota:
“Sobre a prisão dos irmãos Batista no inquérito de insider information (informações privilegiadas), é injusta, absurda e lamentável a prisão preventiva de alguém que sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos. O Estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça”, diz a nota.

Janot pede arquivamento de inquérito contra Zé Reinaldo na Lava Jato

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, concordou com entendimento da defesa do deputado federal José Reinaldo (PSB) e manifestou-se pelo arquivamento de um inquérito aberto contra o socialista no âmbito da Operação Lava Jato. Ele aponta prescrição das penas que poderiam ser aplicadas ao parlamentar em caso de condenação.

O parecer ministerial foi endereçado ao ministro Roberto Barroso, relator do Inquérito Nº 4412 no Supremo Tribunal Federal (STF) – no qual é investigado, ainda, o advogado Ulisses César Martins de Sousa. O magistrado ainda não decidiu sobre o caso.
Janot foi instado a se manifestar no início de agosto, depois de a Polícia Federal pedir a prorrogação de prazo para as investigações sobre o envolvimento de Tavares na Lava Jato (reveja). Como antes disso a defesa do deputado já havia protocolado um pedido de “prescrição retroativa” das possíveis penas, Barroso optou por ouvir o MPF antes de decidir (saiba mais).
Ao se manifestar, o procurador destacou que a documentação apresentada atesta que José Reinaldo já tem mais de 70 e pontuou que, nesses casos, o prazo prescricional cai pela metade.
“Considerando que as penas máximas cominadas aos delitos sob investigação variam de 6 (seis) a 12 (doze) anos, normalmente prescreveriam em 12 (doze) ou 16 (dezesseis) anos, respectivamente, nos termos do art. 109, incisos II e III, do Código Penal. Com a diminuição decorrente da idade do Deputado Federal José Reinaldo Carneiro Tavares, tais lapsos cronológicos caem para 6 (seis) e 8 (oito) anos. Como os fatos em apuração remontam aos anos de 2006 e 2007, é forçoso reconhecer a prescrição da pretensão da punitiva do Estado em relação a José Reinaldo Carneiro Tavares”, despachou Janot.
Ele fez questão de ressaltar, contudo, que em relação a Ulisses de Sousa o caso deve prosseguir, mas não mais no STF, em virtude da ausência de foro de prerrogativa por parte do advogado.
“Consequentemente, a investigação deverá prosseguir em relação a Ulisses César Marfins de Sousa, que não detém prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal”, completou.
Baixe aqui aqui trechos do despacho.
“Suposição”
O deputado federal José Reinaldo foi denunciado por executivos da Odebrecht como suposto destinatário de propina paga em 2006, quando ele era então governador do Maranhão. O dinheiro teria sido repassado ao então procurador-geral do Estado, Ulisses César Martins de Sousa – em contas no exterior (relembre) -, para a liberação de valores que a empreiteira tinha direito de receber do Governo do Maranhão.
Na petição ao STF, os advogados de Zé Reinaldo chamaram de “mera suposição” a acusação da PGR e pediram a extinção da punibilidade do deputado por “prescrição retroativa”.
“Embora a alegação sobre a ‘possível conivência’ do peticionário na suposta conduta delituosa do então Procurador-Geral do Estado não passe de uma mera suposição do Parquet, sem alicerce em qualquer elemento concreto, claro está que essa apuração, por parte desse Supremo Tribunal Federal, e com vistas à responsabilização penal futura do peticionário, não guarda qualquer utilidade, diante da manifesta extinção da punibilidade, pela prescrição da pretensão punitiva do Estado”, diz o documento.
A defesa já apontava, então, que o parlamentar tem mais de 70 anos, que os fatos denunciados ocorreram em 2006 e que, no caso investigado, o crime mais grave imputado a ele estaria prescrito normalmente em 20 anos – ou em 10 no caso de maior de 70 anos.
“Como os fatos teriam ocorrido em 2006, e não há denúncia nem muito menos sentença, que poderiam representar causas interruptivas da prescrição, é manifesta a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do Estado, em relação ao requerente”, destaca a peça.

Em nova vistoria da duplicação da BR-135 Hildo Rocha constata: “agora sim, o ritmo da obra está normal"

No último fim de semana, o deputado federal Hildo Rocha vistoriou a duplicação da BR-135. Ao contrário do que aconteceu nas fiscalizações anteriores, desta vez Rocha mostrou-se satisfeito com o andamento da obra. “Finalmente as duas construtoras que formam o consórcio estão trabalhando a pleno vapor. Agora sim, estou confiante, acredito que a obra será concluída até dezembro, conforme está previsto no cronograma atualizado”, destacou Rocha.

O parlamentar lembrou que a obra só voltou ao ritmo normal após inúmeras reclamações de deputados e senadores maranhenses junto ao Dnit e ao Ministério dos transportes. Rocha ressaltou a luta histórica da maioria dos parlamentares federais e senadores do Maranhão “Nós fizemos várias vistorias inclusive duas fiscalizações oficiais, por meio da Câmara Federal com a participação de vários deputados da bancada do Maranhão que defendem a conclusão desse importante empreendimento do governo federal. Nas duas ocasiões, fiz relatórios apontando inúmeras ressalvas ao órgão responsável pela realização da obra”, declarou o parlamentar.

Segurança e desenvolvimento

Rocha destacou ainda que além de melhorar o trânsito e proporcionar mais segurança para os usuários e motoristas, a duplicação é de fundamental importância para a economia maranhense. “São Luís tem um dos melhores portos do Brasil. Além do Itaqui, existem ainda portos privados e outros serão construídos. Mas, para que possamos aproveitar todas as potencialidades desses portos é necessário que seja feita a duplicação da BR-135 até o município de Miranda do Norte", disse o deputado.

Recursos estão garantidos

No que se refere à questão dos recursos é justo destacar a capacidade de articulação de Hildo Rocha. O parlamentar atuou com extrema habilidade junto à bancada federal e conseguiu fazer com que a emenda impositiva de bancada, referente ao exercício financeiro de 2018, fosse destinada para a conclusão do primeiro trecho e também para a continuidade da obra até Miranda do Norte.“Nunca houve uma união da bancada federal tão forte quanto a que temos observado na atual legislatura. Estamos fazendo a nossa parte. Estamos avançando. Temos motivos para renovarmos a crença de que o nosso trabalho está produzindo resultados positivos”, afirmou Hildo Rocha.

terça-feira, setembro 12, 2017

Maranhense preso na Tailândia pode pegar prisão perpétua

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Paulo Henrique (à esquerda) e Elsonias da Silva foram presos na Tailândia por tráfico de drogas.
Um maranhense, identificado como Paulo Henrique Pires do Nascimento, de 27 anos, foi preso na Tailândia por tráfico de drogas. Paulo Henrique entrou no país com 1,3 kg de cocaína no estômago. A droga estava embrulhada em cem pacotes e foi avaliada em R$ 604 mil. A prisão do maranhense ocorreu na última quarta-feira (6), mas só foi divulgada na imprensa brasileira nesta semana.
Após exame de raios X, a polícia identificou os pacotes com a droga dentro do estômago de Paulo Henrique.

Raio-X do corpo do maranhense Paulo Henrique. Ele estava com cem pacotes de cocaína no estômago
Interrogado pelas autoridades tailandesas, o maranhense admitiu a acusação e confessou que devia entregar a droga no dia seguinte a um contato em um hotel da capital. De posse dessa informação, a polícia prendeu outro brasileiro, identificado como Elsonias Coleta da Silva, de 35 anos. Ele foi acusado de ser cúmplice do crime, mas nega as informações.
Maranhense dizia a família que estava no garimpo
A família de Paulo Henrique, que mora no município de Olho D’Água das Cunhãs, foi pega de surpresa após a prisão dele na Tailândia. A mãe do maranhense, Isoletes Pires do Nascimento, afirmou que Paulo Henrique saiu de casa em março dizendo que ia trabalhar com garimpo.
“Ele disse que ia trabalhar no garimpo, no Suriname. De lá ele passou pela Guiana Francesa e a última notícia que tive dele foi quando ele me disse que estava no Suriname. E só dizia pra mim que estava lá. Mas eu não sei se ele foi em outro lugar antes, e só fiquei sabendo ontem que ele tinha vindo de São Paulo”, explicou a mãe do maranhense em entrevista à TV Mirante.
Um maranhense, identificado como Paulo Henrique Pires do Nascimento, de 27 anos, foi preso na Tailândia por tráfico de drogas. Paulo Henrique entrou no país com 1,3 kg de cocaína no estômago. A droga estava embrulhada em cem pacotes e foi avaliada em R$ 604 mil. A prisão do maranhense ocorreu na última quarta-feira (6), mas só foi divulgada na imprensa brasileira nesta semana.
Após exame de raios X, a polícia identificou os pacotes com a droga dentro do estômago de Paulo Henrique.

Raio-X do corpo do maranhense Paulo Henrique. Ele estava com cem pacotes de cocaína no estômago. Crédito: Divulgação.
Interrogado pelas autoridades tailandesas, o maranhense admitiu a acusação e confessou que devia entregar a droga no dia seguinte a um contato em um hotel da capital. De posse dessa informação, a polícia prendeu outro brasileiro, identificado como Elsonias Coleta da Silva, de 35 anos. Ele foi acusado de ser cúmplice do crime, mas nega as informações.
Maranhense dizia a família que estava no garimpo
A família de Paulo Henrique, que mora no município de Olho D’Água das Cunhãs, foi pega de surpresa após a prisão dele na Tailândia. A mãe do maranhense, Isoletes Pires do Nascimento, afirmou que Paulo Henrique saiu de casa em março dizendo que ia trabalhar com garimpo.
“Ele disse que ia trabalhar no garimpo, no Suriname. De lá ele passou pela Guiana Francesa e a última notícia que tive dele foi quando ele me disse que estava no Suriname. E só dizia pra mim que estava lá. Mas eu não sei se ele foi em outro lugar antes, e só fiquei sabendo ontem que ele tinha vindo de São Paulo”, explicou a mãe do maranhense em entrevista à TV Mirante.

Paulo Henrique dizia à mãe que estava no garimpo mas postava fotos em hotéis. Crédito: Reprodução / Facebook.
“Pegou a gente de surpresa, eu não sabia que ele estava participando desse tipo de coisa e só ontem caiu a ficha total, depois que a gente viu ele em todas as redes sociais do Maranhão. E eu não sabia. O filho mais querido que eu tinha e hoje eu estou perdendo o meu filho”, disse.

Paulo Henrique dizia à mãe que estava no garimpo mas postava fotos em hotéis.
Segundo Isoletes do Nascimento, a família chegou a desconfiar da localização de Paulo Henrique, após ele postar fotos em hotéis. “A pessoa que está num garimpo não podia postar umas fotos bonitas daquelas”, afirmou a mãe do preso. Dona Isoletes ainda disse que pediu para o filho contar o que realmente estava acontecendo, e que retornasse ao Maranhão.
Prisão perpétua
De acordo com a legislação local, a pena por tráfico de cocaína na quantidade que o maranhense carregava é de 20 anos a prisão perpétua.
Blog do Anotinio Martins 

Antônio Flora e Vanusa Flora celebram Matrimônio Civil

Quem esteve oficializando civilmente o seu já existente enlace matrimonial foi o casal buritiense, Antônio Flora e Vanusa Flora, na manhã desta segunda-feira (11), no cartório da cidade de Duque Bacelar.


Ele (Antônio Flora) é vice-prefeito e presidente do Sindicato dos trabalhadores(as) da Agricultura Familiar de Buriti, e Ela (Vanusa Flora) é vereadora de forte atuação e são conhecidos de todos no município. 

A decisão da formalização civil, partiu dos dois, e contou com a presença dos padrinhos(testemunhas) e amigos, assim como o prefeito Jorge Oliveira que esteve no local para prestigiar este momento na vida do Casal. 

Logo após as assinaturas da união civil, os pombinhos seguiram para a residência dos mesmos na cidade de Buriti, onde foi realizado um almoço com os familiares e amigos, que contou com presença do prefeito Naldo Batista. 

Uma grande verdade sobre o “Casal Flora”, é que a singularidade ideal, procura sempre uma união perfeita para uma vida de sucesso! E isso foi possível ser encontrada entre os “Dois”, que se completam em todos os aspectos.


“Uma família unida pode ser um verdadeiro alicerce na construção da sua felicidade, basta haver amor e sintonia entre os mesmo”, disse Vanusa Flora.





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LUÍZA ROCHA REALIZA EM CAXIAS EVENTO PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.





O mês de setembro, nos últimos quatro anos, está sendo escolhido como o Mês Internacional de Combate ao Suicídio. Um trabalho que teve a idealização e iniciativa da ex-prefeita de São João do Sóter, Luíza Rocha, voltado para essa questão, foi realizado nesta terça-feira, 12 de setembro, no auditório da FAI (Faculdade do Vale do Itapecuru), no centro de Caxias. O I Workshop de Políticas Para Prevenção e Combate ao Suicídio, para ser feito, teve a colaboração da Fundação Bastos e da Prefeitura de São João do Sóter. Também recebeu o apoio da FAI/ISEC, educadores e profissionais de saúde.

O fato de receber a denominação de Setembro Amarelo, segundo o Dr. Marcelo Amorim, um dos palestrantes do Workshop, deve-se ao fato de que, nos Estados Unidos, um jovem chamado Mike Emme cometeu suicídio enquanto dirigia um carro de cor amarela.

Os trabalhos de prevenção ao suicídio foram iniciados em 2014 pela IASP (Associação Internacional Para a Prevenção do Suicídio). Essas medidas foram trazidas ao Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Conselho Federal de Medicina e Centro de Valorização da Vida (CVV).
Entre os presentes estavam o ex-prefeito de Aldeias Altas, Benedito Tinoco; as secretárias Julinha Magalhães; Edna Rocha (Assistência Social) e Maria José Evangelista (CRAS). Estudantes da Escola Dias Carneiro e de outras instituições de ensino, além de professores, também compareceram.

A mesa foi composta por Luiza Rocha; Natália Reis( psicopedagoga e gerente da Fundação Bastos, onde funciona o SERCRIIA – Serviço Especializado do Centro de Referência de Integração e Inclusão de Autistas); Demontie Venuto (Assistente Social especialista em Gestão Social e Políticas Públicas); Nailde Soares ( Assistente Social e Psicopedagoga) e Antônio Soares (Psicólogo).

Luíza Rocha foi a primeira a se pronunciar: “A cada dia nos preocupamos menos com os outros. Temos que lembrar que lidamos com o homem, com o ser humano. Caxias viveu no 1º semestre deste ano a grave situação de vários suicídios. Me senti motivada a tratar sobre isso; uma necessidade de falar sobre o tema”. Ela citou o trecho de uma obra que se encaixa nessa situação: “O livro diz que ‘a humanidade caminha para isso’”. Nós não temos como substituir a vida. Diante disso, muitos decidem pôr fim à própria vida. A pessoa não tem mais motivos para viver”.

Duas palestras foram feitas pela manhã. A primeira, feita pelo psicólogo Antônio Soares Júnior, além de dados, tratou da necessidade de nos amarmos mais “As pessoas buscam uma imagem perfeita. A vida tem altos e baixos, isso é normal. É preciso passar pelo momento de dor, senão nos tornamos muito vulneráveis. Devemos nos preocupar com a grave questão do suicídio, isso não deve ser silenciado. Vários fatores levam ao silêncio e o principal é a desinformação”.

Ele continuou: “Em 2014 foram registrados no Brasil 30 mil homicídios e 3 mil suicídios. Por causa dessa diferença de números, as políticas públicas para tratar suicídio se esvaziam, como se o fato de tirar a própria vida fosse algo menor quando comparado a um assassinato. Em Caxias, em 2016, foram 16 casos de suicídio; em 2017, mais de 17 casos até agora. Quanto ao número de homicídios, foram 24 casos até este mês de setembro. A situação é séria”.

O outro palestrante foi o psiquiatra Marcelo Amorim Lopes. Ele apresentou várias dados, entre eles, o de que a mulher tenta cometer suicídio mais vezes que o homem, mas este consegue realizar mais o ato.

Ao meio-dia foi feito um intervalo. Para a tarde estava programada a realização de quatro oficinas: 1- A Valorização da Vida na Prevenção do Suicídio; 2- O Papel da Sociedade no dia a dia e os Efeitos frente ao Suicídio; 3- Consciência Corporal e Qualidade de Vida; 4- Comportamentos Autodestrutivos, orientações que podem ajudar.

Havia um certificado para os inscritos para ser entregue no encerramento do Workshop.