De acordo com investigação da Polícia Civil do Maranhão, divulgada com exclusividade pelo Portal Marrapá, a influenciadora Andressa Tainá Lima de Sousa teria elaborado e enviado ao seu pai, Otávio Theodosio, uma lista com nomes de supostos alvos, chamada pela polícia de “lista da morte”.
Essa revelação contradiz a versão divulgada por assessores de Tainá, que tentaram justificar as mensagens como diálogo com um “pai de santo”. A conversa interceptada faz parte do pedido de prisão preventiva contra a influenciadora.
Na lista, consta o nome do jornalista Luís Cardoso, que faleceu em abril, com um “check” ao lado, indicando sua morte. Em mensagens enviadas ao pai, conhecido como “Baiano”, Andressa comentou sobre a morte do jornalista e afirmou: “Mexa mais comigo, vem mais aí”. Ela também mencionou que ainda havia “uns cinco pra ferver”, citando nominalmente outros jornalistas, políticos e comunicadores.
Entre os nomes citados estão:
• Deputado estadual Yglésio Moyses, autor da lei que proíbe a divulgação de jogos de azar no Maranhão;
• Delegado Pedro Adão, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos e um dos responsáveis pelo caso;
• Jornalista Domingos Costa;
• Perfil Agenda Maranhão, administrado pelo empresário Matheus Moraes.
O relatório da Polícia Civil aponta que a motivação para a elaboração da lista teria sido o posicionamento crítico das vítimas contra a prática e divulgação dos jogos ilegais, atividade ilícita vinculada à influenciadora.
Além disso, a investigação revelou que policiais militares de folga estariam envolvidos na segurança de Tainá, o que agrava a gravidade da conduta da investigada.
Andressa Tainá Lima de Sousa permanece detida no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, enquanto as investigações prosseguem.
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