O prefeito de Coelho Neto Bruno Silva Progressistas, viu que governar o município direto de São Luís via o secretário municipal de infraestrutura Márcio Almeida, não estava dando certo. O jeito é vi presencialmente para fazer as fotos mostradas nas redes sociais para minimizar a rejeição.
Ainda há muita gente insatisfeitas no governo e com o governo, mas bem pior do que isso era antes quando o secretário municipal de Comunicação Samuel Bastos é Márcio Almeida respondiam pelo prefeito, que lá da capital do Estado dava fazia a sua gestão. Quando era absolutamente necessário vi a Coelho Neto, Bruno Silva fazia o trajeto de asa dura para andar mais rápido.
Depois da situação ficar insustentável diante de sua ausência, o prefeito de Coelho Neto mudou a estratégia. Ainda é o Márcio Almeida que manda, mas o prefeito está vindo com mais frequência no município para produzir fotos e passar uma imagem que ele tá trabalhando e presente com o povo.
As obras são as reformas das escolas. A ponte de concreto no Olho D’água Grande é a única construção que Bruno Silva toca. Se não fosse o maior símbolo de protesto da população e opositores lhe renderia dividendos políticos, mas saturou.
Qualquer Agente Público precisa saber a hora de iniciar a construção de uma obra, para que ela venha ser a sua marca, com resultados positivos eleitorais. Se deixar virá símbolo da luta e reivindicações da oposição e da sociedade, não rende votos. A ponte do Olho D’água Grande é importante, mas Bruno Silva perdeu a hora de iniciar a obra como prioridade de sua gestão. Depois de sucessivos protestos ela passa a ser mérito da luta do povo e da oposição.
Um grande exemplo a ser dado.
O PCCS, Plano de Carreiras, Cargos e Salários dos professores de Coelho Neto, foi um marco da gestão de Dr. Magno Bacelar que virou referência para o Maranhão, mas eleitoralmente não serviu de nada para o então prefeito e sim para o movimento sindical dos Servidores Públicos da Micro Região de Coelho Neto, que se tornaram o pai da criança porque foi fruto da histórica greve.
Este é um dos muitos exemplos que já vi acontecer.
Se Bruno Silva não tomar as rédeas do seu governo é não implantar uma forte articulação política em sua gestão e não se interessar para pelo menos iniciar obras de seu plano de governo vai encontrar dificuldades em sua reeleição no próximo ano.
Que Márcio Almeida e Samuel Bastos continuem sendo secretários com autonomia, mas não agindo como o prefeito. Simples assim.