terça-feira, maio 21, 2019
Homem de 51 anos tem pedra de 1,3kg e 18cm retirada da bexiga
A cirurgia durou 1 hora. O paciente está no quarto e passa bem. No entanto, deverá ficar internado por mais três dias
Um
trabalhador rural da cidade de Jacobina, no interior da Bahia, passou por uma
cirurgia para retirar uma pedra com mais de 1,3kg e 18cm que estava na bexiga.
O homem começou a sentir uma ardência ao urinar há 10 anos. No entanto, nos
últimos 5 meses, sentiu dor intensa e resolveu procurar um médico.
O exame
constatou um cálculo de 10cm e, imediatamente, o homem foi levado para um
hospital de Salvador, onde foi orientado a fazer a cirurgia. Na segunda
(21/05/2019), segundo o jornal Correio da Bahia, o paciente realizou o
procedimento. “Para mim, foi uma surpresa, nunca tinha visto uma pedra deste
tamanho. Gosto de dizer aos meus pacientes que quem opera não sou eu, mas, sim,
Deus”, disse o médico João Cléber Coutinho.
A cirurgia
durou 1 hora. O paciente está no quarto e passa bem. No entanto, deverá ficar
internado por mais três dias. “Esse caso é o mais estranho da minha carreira.
Quero agradecer muito a equipe que trabalha comigo em todas as cirurgias, do
auxiliar de enfermagem ao anestesista e toda a direção do hospital que nos dá
todo o apoio”, revelou à publicação.
Proibição de cobrança de taxa por religação de água e energia passa na CAE
As
concessionárias de serviços públicos, como as fornecedoras de água e energia
elétrica, serão proibidas de cobrar taxas ou tarifas dos consumidores para
religar ou restabelecer o serviço. É o que determina o Projeto de Lei
(PL) 669/2019,
aprovado nesta terça-feira (21) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Segundo o
autor, senador Weverton (PDT-MA), há uma lacuna legal na Lei de
Concessões a respeito do restabelecimento de serviços públicos após a
interrupção por falta de pagamento. Sem norma, há espaço para abusos por parte
das empresas concessionárias, que cobram taxas de religação, sem amparo legal e
punindo indevidamente o consumidor, sobretudo os mais pobres.
O relator,
senador Mecias de Jesus (PRB-RR), lembra que a retomada do serviço tem sido
regulada por normas infralegais, a cargo das agências reguladoras. As empresas
se amparam no Código de Defesa do Consumidor, alegando a necessidade de buscar
o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos como justificativa para as
cobranças, já que desligar o serviço por inadimplência gera um custo. Estados e
municípios tentam regulamentar o assunto em âmbito local, e todo o quadro de
incertezas tem levado a disputas e decisões conflitantes na Justiça.
Entretanto,
lembra o relator, é a União que tem competência privativa para legislar sobre
águas e energia. O projeto elimina a incerteza jurídica reinante e protege as
partes mais vulneráveis das relações contratuais envolvidas, diz Mecias.
O relator
apresentou emenda para ampliar o conceito de taxa e evitar ambiguidade de
interpretação. Ele acrescentou ao texto “tarifa ou outra modalidade de contraprestação
pela religação ou restabelecimento do serviço”. Também determinou que o prazo
máximo de realização será de 12 horas, contadas a partir do pedido do
consumidor ou da quitação de eventual débito.
Críticas
às agências
A senadora
Kátia Abreu (PDT-TO) elogiou a iniciativa, dizendo que a proposta vai
beneficiar principalmente famílias de baixa renda. Segundo ela, projeto
semelhante foi aprovado no Tocantins, mas as empresas entraram na Justiça,
alegando que o tema não poderia ser tratado por lei estadual, mas somente por
norma federal.
O senador
Jean Paul Prates (PT-RN) lamentou o fato de o Poder Legislativo ainda ser
obrigado a fazer normas desse tipo. Para ele, isso ocorre por conta da
incompetência e omissão das agências reguladoras.
— Somos
obrigados a descer nesse nível de detalhe numa lei para um assunto regulatório.
Uma boa agência tinha que ser capaz de resolver um problema dessa natureza. Sou
defensor das agências, e pelo fato de sê-lo é que estou aqui criticando a falta
de competência dessas autarquias — lamentou.
Para o
senador Rogério Cavalho (PT-SE), as agências se conectam apenas com os setores
regulados, e nunca com a sociedade, prejudicando sistematicamente os
consumidores.
Já o senador
Otto Alencar (PSD-BA) disse que as agências viraram “centros de traficância”.
Ele reclamou ainda de o Congresso não poder convocar seus diretores.
— Uma
comissão da Câmara ou do Senado pode convocar ministro de Estado, mas não pode
convocar diretor de agência reguladora. Quando convida, eles não vêm e mandam
representantes. E por que não mudamos a lei? O erro está aqui dentro do
Congresso. Já debati isso muitas vezes. E mais: cada diretor de agência é
indicado por deputado, senador ou partido e fica respondendo a quem o indicou
[...]. Essa é a realidade: ou muda-se a lei ou então diretor nenhum vai dar
satisfação [...]. Essa é uma realidade que todos conhecem. As agências
reguladoras são o maior centro de traficância de Brasília — criticou.
O senador
Alessandro Vieira (PPS-SE), por sua vez, elogiou o modelo de sistema
regulatório, mas disse que o problema está no uso errado que se faz desse
instrumento.
— O
mecanismo das agências é excelente, moderno e contemporâneo. Mas as indicações
são feitas pelo Executivo com critérios essencialmente políticos, e não técnicos.
Essas indicações são aprovadas no Senado, também com critérios
políticos. O uso do sistema é que está errado. É isso que dá ousadia para
pessoas irem às ruas defender fechamento de Congresso e do Supremo. É a
ineficiência do trabalho realizado. Temos que alterar aquilo que não funciona,
mas dentro do jogo democrático — opinou.
A proposta
segue para análise na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e
Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).
PF realiza operação de busca e apreensão na sede do MDB local.
Policiais federais realizaram agora há pouco operação de busca e apreensão na sede do MDB regional, que fica no Edifício Assis Chateaubriand, no Setor de Rádio e TV Sul.
A investida está relacionada a apurações sobre candidaturas laranjas de mulheres nas eleições de 2018.
Aguarde mais informações.
Metrópoles.
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