Alguém pode até dizer que Luís Serra, PSDB, tem pouca coisa
de políticas, mas existe algo nele que falta em muitos veteranos, políticos.
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Luís Serra e sua companheira de chapa Lú, na solenidade de inauguração do templo no Paú dos Crentes a primeira congregação do campo de Coelho Neto. |
Embora para Luís Serra tenha sido a coisa mais natural ter
ido a convite do Pastor Nonato Branco, a solenidade de inauguração do Templo da
Congregação da Assembleia de Deus no Paú dos Crentes, município de Aldeias
Altas, mas campo de Coelho Neto, dia 10 de dezembro, mas para tanto não foi
comum assim: a presença de Serra pela a segunda vez naquela localidade trouxe
contentamento e satisfação aos seus moradores e a quem esteve presente, por sua
postura adotada no meio dos evangélicos.
Quem estava bem próximo do empresário Luís Serra no exato
momento solene do entrelace da fita inaugural, quando se resgatou um pouco da
saga de Crispim e consequentemente do evangelho como tudo iniciou, dizem que
por mais que ele tentou esconder, mas não conseguiu: Luís Serra se emocionou.
A justificativa dada por Luís Serra, para a inevitável
“emoção”, foi à linda história tanto do fundador do Evangelho quanto o
desenrolar do evangelho até chegar onde está hoje.
“Não conheci o seu Ió, mas ao ouvir tanto testemunhos de quem
conviveu com ele sobre a sua fé e ousadia, não tem como a gente não se
emocionar, ele foi um visionário. Algo que me marcou também foi saber como a
pregação da palavra de Deus, iniciou por aqui. Foi forte, (risos). É segunda
vez que venho aqui ao Paú. Na primeira, estive aqui ao lado do candidato a
vereador Moabe Branco, na campanha, mas nunca imaginei que este lugar era
carregado de tanto simbolismo sobre a história da Assembleia de Deus em Coelho
Neto. Estou me sentindo bem, ” relata Luís Serra.
A congregação da localidade Paú dos Crentes, é a primeira do
campo de Coelho Neto. Seu fundador Crispim Ferreira da Rocha o Irmão Ió, foi o
primeiro crente a professar a fé em Cristo, na região morando ainda nos anos 40
no povoado São Francisco do Braga, onde tudo começou. No início dos anos 50, Ió
indo do Cocal, depois de já ter saído de São Francisco do Braga, chega ao Paú,
onde estabelece um trabalho de evangelização quando aqui ainda era campo de
Caxias. Segundo a história Crispim da Rocha é o primeiro crente do campo de
Coelho Neto, e a congregação do Paú é a primeira congregação, que naquela
oportunidade estava recebendo um templo de alvenaria.
Algo que não passou despercebido foram o carinho e a
receptividade dada ao seu Luís pelo os moradores de Paú dos Crentes, por gente
simples também presente no evento. Segundo Serra, momentos como este não há
preço e não tem como não ficar contente.