Em pleno século XXI, vivemos uma dualidade , olhando para os dois lados da "moeda", vivemos tempos bons e ruins pricinpalmente com o apogeu das grandes mídias sociais e digitais. percebendo o espaço social da nossa cultura contemporânea, o mês de setembro é o mês dedicado a prevenção contra o suicídio e patologias ligadas a nossa psique( nossa alma como a palavra tem sua origem no grego "psykhé" e que é usada para descrever a alma ou espírito), conhecimentos também como a palavra ligada a sentimentos, como paixão, amor entre os outros sentimentos. Setembro foi escolhido para a campanha no Brasil porque, o dia 10 comemora-se o dia mundial de prevenção contra o suicídio. Com a evolução das tecnologias hoje temos os benefícios como: falar com pessoas de outros Países, mensagens instantâneas, notícias ao vivo de um acontecimento. Enfim, é uma nova era jamais experimentada pela humanidade. Mas por outro lado temos essas tecnologias como um problema atual, muitas pessoas acabam ficando presas a esse mundo digital ou virtual, uma vida irreal, sendo com exemplo específico as redes sociais, que muitos ficam felizes, com números de seguidores, ou quando alguém curte algo ou faz comentários nos posts. Isso alimenta nosso ego, muitas vezes postamos coisas que não condiz nada com nosso dia a dia com a nossa realidade, porém com a idéia da mídia que todos devem viver "felizes" estamos tendênciados a viver uma ilusão abstrata, onde passarmos para outrem que estamos bem é mais válido do que ligar para alguém e combinar um encontro real.
Onde ao invez de falarmos sobre a vida existencial, falamos sobre compras, postamos fotos e vídeos em lugares ditos lindos. E é essa realidade que vem adoecendo muitas pessoas devido jogo abstrato da falsa realidade, ao forjar que somos felizes o tempo inteiro para assim sermos aceito pela sociedade consumista e instantânea no geral ou para sermos aceitos em um dado grupo social que fazermos parte.
Deste modo, Essa pressão tem feito com que acabamos por desistir da vida e possamos adiar o inevitável que seria a morte da matéria física.
Falta muitas políticas públicas ainda para amenizar as dores da alma ( doenças psicológicas), muitos profissionais não são valorizados, familiares falam que a falta de sono de um parente próximo é uma besteira, a depressão não existe e outros transtornos psicológicos, também não . Um exemplo vivido é a cidade de Jardim no estado do Ceará, nos últimos anos os casos de suicídios vem aumentando e não se ver de forma crítica, e por essa cidade citada também analisa-se outros municípios até a federação Nacional e não vemos um projeto governamental que possa ajudar precisamente a combater essa triste realidade que se desenha como um desastre socio-cultural atuante presente na vida de milhares de pessoas. Nossa crítica advém da falta de políticas públicas permanentes que não durem um mês, como acontece hoje, a prevenção e o acompanhamento psicológico são a maneira de como podemos falar sobre o suicídio amenizando assim o tabu em torno do tema.
Romi Pereira
Professor titular de geografia da rede Municipal de ensino em SerraTalhada-PE.
Graduado em geografia.
Especialista em em ensino de geografia e história, especialista em filosofia.
Patrícia Lopes professora Efetiva de português da rede municipal de jardim -CE
Graduada em Letras
Especialista em gestão escolar