Raimundo
Nonato Gonçalves Diogo, foi gerado de um casal naturalizado um, do Piauí e
outro do Maranhão, nascendo na zona rural de Coroatá.
Ao ser
fundado a diocese de Coroatá ainda muito jovem Diogo liderou a criação de um
grupo de jovens com outros amigos, numa época marcada pela ditadura Militar e
por muitos conflitos agrários no município.
O grupo de
Jovens criou na época um grupo teatral, denominado de TEJUC Teatro da Juventude
Unida de Coroatá, que passou a trazer em suas apresentações o tema dos
conflitos agrário dando voz ao homem do campo. Estes destemidos jovens
percorreram todo os limites geográfico da diocese pregando esta mensagem,
estimulando a população a lutar por seus direitos.
Diogo lembra
que ele também participou ativamente da campanha das “Diretas Já”.
DIRETA JÁ foi
um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no
Brasil ocorrido em 1983-1984. A possibilidade de eleições diretas para
a Presidência da República no Brasil se concretizaria com a votação
da proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira pelo Congresso.
Entretanto, a Proposta de Emenda
Constitucional foi rejeitada, frustrando a sociedade brasileira. Ainda assim,
os adeptos do movimento conquistaram uma vitória parcial em janeiro do ano
seguinte quando Tancredo Neves foi eleito presidente pelo Colégio
Eleitora.
Diogo fala
com muito orgulho de ter participado da construção da CUT, e do Partido dos
Trabalhadores, a quem ele é filiado até hoje. Segundo o vereador que hoje é
evangélico, mas não esquece de agradecer a Igreja Católica, que através de seu
trabalho lá, Ele alcançou uma projeção política.
“Eu hoje sou
evangélico, mas devo muito de minha confecção ideológica a Igreja Católica”,
reconhece.
Com mais de 35 anos de militância Diogo tem
uma folha de serviço prestada a coletividade de Coroatá. O vereador conhece
todos os limites do município, onde ele vem ao longo dos anos prestando um
relevante trabalho, aos menos favorecidos.
Diogo foi
candidato a vereador pela primeira vez em 1996, ao lado do candidato a prefeito
Siba. O líder com uma longa história na militância da juventude católica na
época obteve 192 votos. Embora não tenha sido eleito, mas para seu currículo
política a experiência foi importante.
Em 2000,
Raimundo Diogo foi eleito vereador de Coroatá. Na época também foram eleitos os
vereadores: Lurdinha, Siba, Domingos Alberto e Valter Santos. Segundo Diogo a
eleição destes cinco vereadores representou uma revolução na época, no Parlamento
Coroataense.
O sentimento de mudança manifestado na
eleição dos cinco vereadores, de Coroatá quatro anos mais tarde exatamente em
2004, chegou ao poder executivo, com a vitória de Luis da Amovelar que ficou
conhecido em todo maranhão, por ter derrotado um sistema oligárquico que
dominava Coroatá há anos.
Em 2004 quando Luis da Amovelar foi eleito
prefeito de Coroatá Diogo não se reelegeu, mas em 2008 já na sua reeleição a
população concertou o erro que tinha cometido e retorno o vereador ao
Parlamento de Coroatá para dá continuidade à sua luta em prol da
população.
Raimundo
Diogo lembra entre os muitos projetos seus na Câmara, do projeto denominado de
“Tribuna Popular” onde foi criado um espaço para a população fazer suas solicitações
e reclames. Diogo lamenta que o projeto foi aprovado no final de 2004, mas que
até agora não foi regulamentado. O parlamentar em nossa conversa lembra a sua
luta pelo meio ambiente na defesa do Rio Itapecuru, e disse ser um defensor do
servidor público defendendo o concurso público como um dos principais
mecanismos da democracia.
No dia 20 de
fevereiro de 1994, Diogo aceitou a Jesus, como seu salvador, na Assembleia de
Deus. Com 23 anos de evangélico, ele é auxiliar na igreja da Trizidela e
Professor da escola dominical.
Ainda
falando de sua conversão ao evangelho o vereador Diogo lembrou do seu pai na Fé
o pastor Raimundo Francisco, e destacou a importância do Pastor Bené para a
Igreja local, e se disse feliz pela projeção do seu filho o pastor Oziel,
conhecido em todo o Brasil.
Raimundo
Diogo finalizou a sua conversa com nossa reportagem defendendo a liberdade de
expressão, enfatizando que ouvir ou dá opinião é muito salutar para o exercício
da democracia.
“Isso é bom
para que a gente possa continuar com o povo tomando conta de seu destino”
encerrou ele.
O que você leu, é um pouco da história honrada do menino que veio do Povoado Taboca, que se tornou um exemplar, servidor Federal da Antiga Sucam, o Filósofo de Coroatá.
O que você leu, é um pouco da história honrada do menino que veio do Povoado Taboca, que se tornou um exemplar, servidor Federal da Antiga Sucam, o Filósofo de Coroatá.
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