"Justiceiros do Facebook". É assim que o meu amigo virtual Yglesio Moises classifica os internautas que se indignaram e compartilharam os vídeos de um filho agredindo a própria mãe. Ele condena os julgamentos precipitados.
Jornalista Jacqueline Heluy, |
Neste caso especifico, incluo-me entre os "Justiceiros do FB". E acho que fiz pouco, pois mesmo que tivesse compartilhado e divulgado este vídeo mil vezes, ainda assim
não teria conseguido dissipar a dor que se instalou no meu corpo e na minha alma após assistir aquela idosa sendo espancada.
Como não se revoltar e não julgar de imediato diante de imagens tão impactantes de um homem batendo, gritando, humilhando e ameaçando uma idosa com um pedaço de ferro e algo sobre a mesa semelhante a um martelo? Eu vi, todos viram ...
Respeito a opinião do dr. Yglesio, mas quero lembrá-lo que se não fossem os "Justiceiros do FB", os blogs e a imprensa que divulgaram os videos, desde o primeiro instante, certamente dona Josete continuaria sendo agredida e torturada pelo filho, hoje, amanhã e nos dias seguintes.
É bom lembrar também que havia um boletim de ocorrência, datado do dia 23 de maio, no qual o neto denuncia à polícia os maus-tratos, violência e abandono sofridos pela avó. Mas a ação dos órgãos públicos contra o agressor só ocorreu hoje após os vídeos viralizarem nas redes sociais.
Então, se for para 'acordar' os órgãos públicos, que venham mais "Justiceiros do FB"!
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